Um dos mais renomados críticos de língua inglesa da atualidade, Kermode apresenta nos ensaios deste livro dois diferentes aspectos de seu trabalho. De um lado, a leitura cerrada de autores consagrados como Milton, T. S. Eliot e Wallace Stevens e de outro a discussão de questões teóricas mais amplas, como a formação dos cânones literários e o controle institucional das interpretações, ou ainda os múltiplos métodos possíveis de compreensão de um texto, seja um poema, uma narrativa bíblica ou um ensaio de Freud. Combinando essas duas vertentes da atuação de Kermode, a pedra de toque do volume é a análise que ele faz da carreira de William Empson, construída justamente entre as atividades de crítico e de homem de letras.