Henri Lefebvre afirma que 'O passeio do cético' é um diálogo a várias vozes, ou uma série de diálogos de Diderot consigo mesmo, entre Diderot e seu tempo, entre Diderot e as tendências contraditórias de seu tempo. E ele hesita, oscila entre elas. De confrontação em confrontação, a natureza perde pouco a pouco aos seus olhos a marca divina. 'O passeio do cético', por si mesmo, convida à leitura, e pelo leque de temas filosóficos e a vivacidade com que os discute, convida também à leitura das obras posteriores do enciclopedista.