A angústia diante do desejo do Outro é, afirma Lacan, a única tradução subjetiva do objeto a, esse ser que falta que, enquanto objeto causa do desejo, é todo falasser. Esta formulação acarreta uma nova perspectiva a respeito da presença do sujeito na clínica. Para defini-la, podemos guiar-nos por esse fio condutor, essa bússola, freqüentemente ignorada, que é, na teoria lacaniana, inibição, sintoma e angústia.