Há na vida do poeta Álvares de Azevedo uma página não esclarecida pelos biógrafos e estudiosos, sua vida amorosa foi uma verdadeira lenda. Ao passo que seus poemas retratam um homem apaixonado, seus biógrafos e parentes afirmam que ele jamais teve qualquer tipo de ralacionamento amoroso. Diz-se que sua amada era apenas uma fantasia de sua mente de poeta; nunca existiu. Imaginando o que seria a vida do poeta se aquela mulher tivesse existido, a autora usou dados verídicos de sua vida, misturados à mais pura fantasia para compor Pálida Sombra. Não é mais uma biografia. É uma homenagem ao apaixonado poeta que não teve amores.