Ética e liberdade em Sartre: da negação da infância ao homem infantilizado não pode ser meramente contado dentre os livros de ética sobre Sartre; mais adequado tê-lo como um exercício de ética, que desafia seu leitor a pensar para além dos modelos morais tradicionais. Longe do trabalho de inserir a possível ética sartriana em algum nicho da disciplina Ética Geral e, com esse intuito, dividir o pensamento do filósofo (jovem Sartre, ou Sartre maduro) e mantê-lo restrito a seu tempo, este livro esforça-se por atualizar os questionamentos éticos sartrianos. O autor parte de uma pergunta simples, coloquial até: pode-se acreditar em Sartre e afirmar que o homem é livre? Se sim, por que homens e mulheres, e, sobretudo, crianças, sofrem a falta da liberdade? Se não, por que esse tema ressurge, insistentemente, ao longo de toda a História humana? [...]