A conversa infinita trata do escrever, esse jogo insensato de escrever. Não mais da escrita que sempre se pôs a serviço da palavra ou do pensamento dito idealista, ou seja, moralizante, mas a escrita que, por sua força própria lentamente liberada, parece consagrar-se a si mesma, permanecendo sem identidade e, pouco a pouco, libera possibilidades totalmente diferentes, um jeito anônimo, distraído, diferido e disperso de estar em relação, um jeito por intermédio do qual tudo é questionado. Publicado na França em 1969, este livro tornou-se referência obrigatória para os escritores: literatos, filósofos, historiadores, psicanalistas. Seus leitores mergulham no texto e emergem da leitura marcados indelevelmente pela riqueza das idéias, pela complexa sutiliza do pensamento e pela beleza do estilo aí revelados.