E sem que Laura esperasse, ele a puxou para um abraço de conforto, o qual ela não queria. Ela não pode reagir, e então nos braços dele, sentiu vontade de chorar, não pela mãe, mas por si mesma. Deixou-se ficar. Ele acariciava as costas e os braços dela, como se faz a uma criança, da mesma forma que fazia com Guilherme. Laura relaxou, afastou-se um pouco, colocando as mãos no peito dele, ao mesmo tempo em que ele a puxou de volta para si, juntamente com um beijo exigente, firme, decidido. Laura não teve tempo de reagir, os lábios dele eram quentes. A língua macia. Parecia ser tão natural o que estava acontecendo que quando ele se afastou, olhando-a com os olhos semi-cerrados, Laura decepcionou-se. Esquecera onde estava...