Responsabilidade Individual Frente às Mudanças Climáticas Globais objetiva compreender o papel da participação do consumo individual no fenômeno global climático. Para tal, busca por um conceito de responsabilidade que reconheça a contribuição antropogênica no processo de alterações climáticas e igualmente satisfaça aos nossos anseios morais por uma concepção de justiça cosmopolita. Neste sentido, refuta as teses dos chamados céticos climáticos, a partir de dados publicados nos relatórios do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), e problematiza as desigualdades nacionais e internacionais no processo de distribuição de responsabilidades para a mitigação dos efeitos nocivos advindos das alterações climáticas. Destaca-se neste processo a necessidade de se pensar nos indivíduos afluentes como uma categoria que nos permite melhor observar e tratar questões ambientais globais, e com isso defender uma forma mais justa de enfrentar as mudanças climáticas, a partir de um perspectiva efetivamente cosmopolita.