Seqüestrar crianças não é nada correto. Etta, Coral e Mirtes sabem disso e só se lançam na aventura "por motivos nobres", como costumam dizer. Não têm nada, nada mesmo de seqüestradoras profissionais. Ao contrário, aliás, são pessoas boas e generosas. Esquisitas, também. Mas essencialmente boas. Tanto que moram numa ilha distante, cuidando de animais doentes e criaturas estranhas que buscam refúgio por lá. Isso, claro, sem contar com a dedicação ao pai idoso e à prima (não menos esquisita) que vive em uma caverna.Na verdade, o que elas querem mesmo é alguém que possa ajudar no trabalho diário. Três crianças. Apenas três. Mais perfeito que isso, impossível. Pensando assim, partiram para Londres levando apenas uma bolsa de lona, um baú de metal e uma caixa de violoncelo. A pequena bagagem incluía também pós para fazer dormir, hambúrgueres com remédios, setas e outros adereços úteis.