Este diário pessoal, escrito durante o último ano da vida de Henri Nouwn, autor que o Brasil vem aprendendo a conhecer, é seu testamento espiritual. O texto reflete um momento de mudança profunda na vida do autor. Aqui ele deixa transbordar a própria alma, ao mesmo tempo em que questiona as noções de comunidade, oração, amizade, intimidade, apostulado, Igreja, Deus, medo, vida e morte (tema recorrente em seus escritos: Nossa maior dádiva, In memorian...). Ele escreve sem vergonha ou culpa, permitindo aos leitores ver como quem adquire coragem espiritual pode enfrentar a insegurança própria de novos caminhos. Ele buscava a liberdade espiritual, para além das limitações humanas, e uma comunhão mais profunda com o povo e com o Deus oculto a quem ele entregou toda a vida. Este diário é de uma beleza extrema e um registro precioso do itinerário deste grande espiritual de finais do século XX e início do século XXI. [...]