Na crônica, um dos gêneros mais ingratos em nosso país, conseguiu (...) fazer-se lido por muita gente que nunca havia passado os olhos por tal espécie de Literatura. Machado de Assis, Olavo Bilac e o próprio João do Rio mestres da crônica não lograram impô-la senão a um círculo relativamente restrito de leitores. Humberto de Campos, embora com certas concessões, mas se colocando sempre num nível puramente literário, fê-la chegar ao grande público. Brito Broca "A crônica seria a mais alta expressão da sua atividade literária. Pode-se afirmar hoje, sem exageros indefensáveis, que ele deu nova dimensão ao gênero, eliminando as últimas reservas dos que negam a essa forma de expressão foros de literatura e de arte. (...) Havia nas suas páginas um clamor de criaturas judiadas pela sorte, gritos angustiantes de tristes e desprezados. (...) Preso ao cotidiano, olhos desmesuradamente abertos para a vida, é Humberto de Campos um escritor da sua terra e do seu tempo. Escrevendo diretamente para o povo, sua linguagem simples, acessível, direta torna-o entendido e admirado no país inteiro." João Clímaco Barbosa