Considerada uma das mais importantes ensaístas norte-americanas da atualidade, Marjorie Perloff examina, com o apoio de extensa documentação, a linguagem de ruptura presente não só na produção dos futuristas italianos, mas também de artistas ligados a outros movimentos de vanguarda: Apollinaire, Picasso, Braque, Blaise Cendrars, Sonia Delaunay, Ezra Pound, Maliévitch e os cubofuturistas Maikóvski e Khlébnikov, entre outros. Analisa alguns procedimentos caros aos artistas dos diferentes grupos, como a colagem, a relação entre texto e imagem, os manifestos como forma de arte, o rompimento das barreiras entre prosa e verso, apresentando inúmeras ilustrações de obras significativas. Saudado por John Cage, quando de sua publicação original, o livro chega até a atualidade das propostas vanguardistas na obra de artistas como Laurie Anderson ou Robert Smithson.