Inspirados tanto no estruturalismo como no pós-estruturalismo, estes ensaios de Yve-Alain Bois buscam redefinir a função da teoria no discurso crítico modernista. Alertando ao mesmo tempo contra a adoção acrítica dos modismos teóricos e contra a rejeição 'a priori' de toda teoria, Bois defende que a melhor maneira de aplicar a teoria é em resposta a demandas específicas de um problema de crítica. Seus ensaios demonstram, de maneira lúcida, a utilidade das diversas abordagens teóricas em combinação com uma interpretação rigorosa de pinturas e de textos.