"A análise de um romance - o literário por excelência a partir do século XIX - mostra que, se reduzirmos o alcance do termo a instância verbais, de linguagem, o estilo romanesco consiste num compromisso do romancista com dois usos idiomáticos peculiares: o cientifico e o poético. Rigorosamente falando, não existe linguagem romanesca pura, porque não existe romance puro. O romance é um monstro, um desses monstros que o homem aceita, alenta, mantém ao seu lado: mistura de heterogeneidades, grifo transformado em animal doméstico".